Ao se ler as memórias da médium Yvonne Pereira aprendemos melhor a como lidar e respeitar a "memória dos mortos"... Estamos nos referindo à obra Devassando o Invisível e ao seu relacionamento com Chopin. Da sua convivência interexistencial (como diria Herculano Pires) com o músico polonês, o que mais nos chamou a atenção foi um pedido dele: que ela nunca se aventurasse a ler a sua biografia!
É, pois, de se imaginar as agruras da Maysa, com a sua vida exposta, sem qualquer cerimônia, de modo até desumano... Uma lavanderia pública, se nos permitem a imagem.
Que tenhamos melhor sorte, no futuro, se os nossos próximos aprenderem a arte de cultivar a memória alheia...
Tendo dito!
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