quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Uma reflexão sobre mortos e lembranças...

Da série O sofrimento dos que sobrevivem todos os dias à morte e, tidos como mortos, penam com a lembrança dos vivos...

Ao se ler as memórias da médium Yvonne Pereira aprendemos melhor a como lidar e respeitar a "memória dos mortos"... Estamos nos referindo à obra Devassando o Invisível e ao seu relacionamento com Chopin. Da sua convivência interexistencial (como diria Herculano Pires) com o músico polonês, o que mais nos chamou a atenção foi um pedido dele: que ela nunca se aventurasse a ler a sua biografia!

É, pois, de se imaginar as agruras da Maysa, com a sua vida exposta, sem qualquer cerimônia, de modo até desumano... Uma lavanderia pública, se nos permitem a imagem. 

Que tenhamos melhor sorte, no futuro, se os nossos próximos aprenderem a arte de cultivar a memória alheia...

Tendo dito!

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