sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Palavras...

Da arte de fazer sermões, nos padrões de Emmanuel

Em Palavras da vida eterna (lição 59, de Fonte Viva) Emmanuel certamente evoca, com mais profundidade, a sua multimilenária experiência como Nestório (Cinquenta anos depois), como padre Manoel da Nóbrega e como, possivelmente outras personalidades, nas quais se exercitou na arte de compor peças faladas e escritas, exortam à prática do bem.

E como já nos referimos, eis aqui uma peça digna de figurar em qualquer "manual de estilo de redação"

Mas além da estilística, da retórica, da irrepreensível habilidade em lidar com as palavras, fiquemos com a mensagem tão bem vestida e vertida:

Inicia ele: 

Rodeiam-te as palavras, em todas as  fases da  luta  e em  todos os 
ângulos do caminho. 

E depois de enumerar tudo o que podemos aprender com as palavras alheias que nos chegam aos ouvidos, vai ao ponto certo:

Guarda teu coração à escuta. 
Nascem do amor  insondável do Cristo, como a água pura do seio imenso da Terra. 

Segue demonstrando o quanto devemos estar atentos no assimilar do muito que nos chega aos olhos e aos ouvidos, ao entendimento, por meio das palavras que o mundo nos carreia à compreensão.

Situando-se, ao final, no cerne da questão, "nas palavras de vida eterna", nos exorta: 

"Palavras, palavras, palavras..." 
Esquece  aquelas  que  te  incitam  à  inutilidade,  aproveita  quantas  te 
mostram as obrigações justas e  te ensinam a engrandecer a 
existência, mas  não olvides as frases  que te acordam para a  luz e 
para o bem; elas podem penetrar o nosso coração, através de um 
amigo, de uma carta, de uma página ou de um livro, mas, no fundo, 
procedem sempre de Jesus, o Divino Amigo das Criaturas. 

Ao final, arrematando, nos diz:

Retém contigo as palavras da vida eterna, porque são as 
santificadoras do espírito, na experiência de cada dia, e, sobretudo, o 
nosso seguro apoio mental nas  horas difíceis das grandes 
renovações. 

Com Emmnuel nos aproximamos de Jesus, ouvimo-lhes as lições e, reconhecendo-lhe a grandeza de Mestre e Amigo. Desse modo, estamos aptos a lhe seguir mais perto os passos, o que nos exigirá acelerar a marcha, certamente.

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