terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Você é melindroso?


Os Espíritos amigos, por meio do Chico Xavier, ampliaram muito o de campo de possibilidades de autoconhecimento e reflexão em torno das nossas atitudes e sentimentos.

Lendo um trecho de Caminho, Verdade e Vida, de Emmanuel, nos deparamos com o trecho abaixo:

Os melindres pessoais, as falsas necessidades, os preconceitos cristalizados, operam muita vez a cegueira do espírito. Procedem daí imensos desastres para todos os que guardam a intenção de bem fazer, dando ouvidos, porém, ao personalismo inferior.

O melindre, em particular, é tema recorrente nos escritos de Emmanuel.

Vejamos o que os dicionaristas têm a dizer sobre o melindre:

Houaiss - disposição para se ressentir de coisa insignificante; suscetibilidade.

Aurélio - facilidade de magoar-se, de ofender-se; suscetibilidade.

Estar, portanto, melindrado não é certamente um bom estado de espírito... Este "baixo limiar à contrariedade" sempre esconde orgulho ferido, vaidade tola e outras esquisitices que guardamos cá dentro do peito.

Se nos sentirmos às voltas com o melindre, em qualquer situação, respiremos fundo, oremos e sacudamos a poeira de velhas disposições interiores que nos prendem à inferioridade, àquelas experiências do passado milenar que nos inclina a reincidir nas manias do velho homem que deveremos superar.

Aprender, neste sentido, engolir sapo, relevar o erro alheio, exercitar o perdão é sempre o melhor remédio. Há muito que realizar e perder tempo com melindres não é, definitivamente, uma atitude sensata.