domingo, 17 de abril de 2011

Perda na visão espírita (i)

Partilharei com os nossos poucos leitores (ainda) algumas reflexões a respeito da perda na visão espírita.

A propósito, o filme As Mães do Chico Xavier, em cartaz no país inteiro, trata deste tema.

Os ditos & escritos alheios nos ajuda a refletir.

O primeiro deles, para inicialmente lidarmos com uma perda das mais difíceis:

“Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte”. Sigmund Freud

Temos aqui já dois termos/vocábulos importantes para destrincharmos: vida e morte.

A concepção espírita sobre vida e morte é das mais serenas, tranquilizadoras, consoladoras que se possa imaginar...

O problema é que raros conseguem introjetar, vivenciar, respirar estes conceitos: 

Somos espíritos imortais, portanto, a alternância entre a existência no plano físico e no plano espiritual não nos deveria causar tantos traumas - tanto na ida (morte - desencarnação), quanto no retorno (nascimento - encarnação).

Curiosamente tanto na ida quanto na volta nestas nossas viagens interexistenciais há o sentimento da perda... e com ela a saudade, o desejo de reaver os entes queridos deixados para trás e outros sentimentos que se experimenta.

Se "mesmo a morte é viagem", como diz a poetisa Roseana Murray, e a vida um breve instante de vivência em uma das estações, não haveria razão para se temer o trem da baldeação entre os dois planos de vida, depois de encerrada uma etapa de existência...

Se há tantas idas e vindas e aqueles a quem amamos também seguem o mesmo roteiro, motivo nenhum deveria existir quando o trem de cada um deles chegasse antes do nosso. Portanto, mesmo entre os espíritas, não são poucos os danos causados pela vivência do sentimento da perda.

Daí a necessidade de nos acautelarmos e estudarmos os temas que envolvem a perda. O luto é outro tema conexo importante, que também abordaremos.

Por ora é só. Retomaremos, sem nenhum plano estabelecido, outras conversas sobre o assunto.

Até! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário